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%0 Conference Proceedings
%4 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/01.03.18.15
%2 sid.inpe.br/mtc-m21b/2017/01.03.18.15.17
%T A expansão da cultura de eucalipto na região do Vale do Paraíba e sua relação com as características hidrológicas da bacia
%D 2016
%A Rezende, Fernada Silva de,
%A Rodriguez, Daniel Andrés,
%A Carriello, Felix,
%@affiliation Universidade Federal Fluminense (UFF)
%@affiliation Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%@affiliation Universidade Federal Fluminense (UFF)
%@electronicmailaddress fernandarezende@id.uff.br
%@electronicmailaddress daniel.andres@inpe.br
%@electronicmailaddress felix-carriello@vm.uff.br
%B Seminário de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SICINPE)
%C São José dos Campos, SP
%8 25-26 jul.
%I Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
%J São José dos Campos, SP
%X O processo histórico de ocupação e os diversos ciclos econômicos brasileiros modificaram a paisagem e alteraram significativamente o bioma original do Vale do Paraíba paulista, criando assim um mosaico constituído de pastos, fragmentos florestais e áreas urbanas. A proximidade com duas grandes capitais brasileiras foi um fator indutor para que as indústrias se instalassem na região. Atualmente, observa-se uma ampla influência econômica exercida pelas indústrias de papel e celulose que vem transformando a paisagem a partir do cultivo de eucaliptos em extensas áreas. Por isso, esse trabalho busca através de uma análise espaço-temporal analisar a dinâmica de expansão da cultura de eucaliptos entre os anos de 1986 a 2015. Na fase atual do projeto, foi atualizado o banco de dados para que este passe a conter informações referentes ao ano de 2015, sendo importadas imagens do satélite Landsat 8 OLI, ao qual foram segmentadas e classificadas de acordo com o uso e cobertura do solo. As tabelas com dados socioeconômicos também foram atualizadas. Ao longo desses 30 anos estudados, foi possível identificar momentos de expansões e regressões desse cultivo que sempre se manteve atuante na modificação da paisagem, onde mais de 56% e 40% da vegetação e pastagem, respectivamente foram convertidas em silvicultura. Verificou-se ainda o desenvolvimento da silvicultura sobre Áreas de Preservação Permanente APP -, em topos de morro. Com a modificação do Código Florestal em 2012, as APPs em topos de morros foram as que mais tiveram suas áreas protegidas diminuídas em virtude das atuais alterações. Dessa forma, houve a realização do mapeamento das silviculturas em APPs de acordo com o código antigo e com as novas diretrizes estabelecidas pelo Código Florestal brasileiro (Lei nº 12.651 de 2012). A fim de se ampliar os estudos, foi proposta a construção de cenários futuros levando em consideração fatores que influenciam a dinâmica regional sejam eles variáveis ambientais ou socioeconômicas. Esses cenários permitem simular diferentes situações e dinâmicas de uso e cobertura do solo que visam a representação do espaço a longo prazo, de modo a auxiliar à tomada de decisão futura, a minimização e mitigação de impactos e ainda servir de suporte ao zoneamento ecológico econômico e gestão urbana. Dessa forma foi desenvolvido um modelo LUCC- Land Use and Cover Change-, com ênfase na cultura de eucaliptos, que tem por objetivo representar uma tendência futura de uso e cobertura até 2050.
%@language pt
%3 Rezende_expansao.pdf
%O Bolsa PIBIC/INPE/CNPq


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